Foi em 2015 que o meu amigo Tarik me ligou a dizer que andava a surfar uma onda grande, aliás duas, que quebravam no Alentejo. Há algum tempo que ele e o André de Porto Covo a andavam a surfa-la, elas eram tão parecidas e tão perto uma da outra que lhes meteram o nome de Sisters.
Achei que podia ter piada registar aquela onda, até porque ninguém ainda o tinha feito. Agarrei no carro e fui fotografar uma sessão com o Tarik, o André, o Alex Botelho e o Joackim Guichard.
Não estava gigante mas deu para perceber o potencial, além do mais o sítio é lindo e o crowd dentro e fora de água inexistente. Fotografar esta sessão foi voltar ao inicio do surf nas ondas grandes, sem motas de água, sem coletes para os puxarem para cima, sem rádio a dizer quando o set vai entrar…
Voltei lá mais uma vez em que o João Macedo e o Eric Rebiere também lá estavam, nesse dia o mar estava mais torto mas continuava pesado.
Desde aí fiquei com vontade de voltar, mas pelo menos com uma mota que me leve ao canal para fazer justiça à onda, já que o ângulo de terra a “mata” um pouco, fazendo-a parecer mais gordinha do que é na realidade.
Não é uma onda mediática como a Nazaré, mas diria que é um bom inicio para quem quer surfar ondas grandes, a vibe essa é enorme! Como aliás são os meus amigos alentejanos que com pouca ajuda se foram aventurando a desbravar uma onda, que tal como todas as ondas grandes, pode correr menos bem a qualquer momento.
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