O ano competitivo estava a ser muito fraco para a “Armada Lusa”, mas houve uma boa recuperação nos últimos meses. Tudo começou com o reforço do “team” com Pedro Henrique, que passou a competir por Portugal e quase de imediato fez 3º lugar em Pantin e 1º em Marrocos.

Com esses resultados o ex-top do CT conseguiu competir juntamente com mais 8 surfistas portugueses no Sata Azores Pro, uma etapa de 10.000 pontos, e conseguiu um brilhante 5º lugar, entrando directamente no top30. Além de Pedro Henrique também Frederico Morais, Zé Ferreira e Marlon Lipke conseguiram pontuar nos Açores e melhoraram as suas posições.

Já o Allianz Billabong Pro Cascais foi uma etapa ainda mais positiva para a “Armada”. Tomás Fernandes e Tiago Pires juntaram alguns pontos, subindo 4 e 8 lugares no ranking respectivamente, mas foi Frederico Morais e Vasco Ribeiro que conseguiram fortes pontuações, ficando em 9º (Morais) e 5º lugares (Ribeiro).

Neste momento são 7 os portugueses no top100 do QS, e Nicolau Von Rupp está muito perto, em 105º lugar. No entanto, quando se fala em pontos de qualificação para o CT de 2016, só Pedro Henrique e Vasco Ribeiro “entram na conversa”. Ambos têm uma pontuação sólida, os 5.200 pontos dos seus 5ºs lugares em etapas de 10.000 pontos, e ambos contam com mais um resultado razoável, conseguidos em etapas de 6.000 pontos.

Mas para conseguirem a qualificação terão de conseguir mais resultados sólidos em etapas 10.000 ou finais nas etapas 6.000. Vasco Ribeiro poderá ter menos oportunidades de pontuar pois o seu nome não consta na lista de inscritos do Red Nose Pro15 Florianopolis nem no Mahalo Surf Eco Festival (ambas etapas 6.000 pontos), que se realiza durante o período de MOCHE Rip Curl Pro Portugal! Também Frederico Morais tem um bom resultado, os 3.700 pontos conseguidos em Cascais, que lhe garantiu uma subida de 32 lugares, ficando na 52º posição do ranking.

Para todos os outros portugueses neste ranking, no que toca à qualificação para o CT da próxima temporada, o “ano ainda não começou”.

Entre os restantes competidores do tour, podemos assumir que pelo menos dois novos nomes estão classificados, Caio Ibelli e Jack Freestone. Ambos foram campeões mundiais júnior da WSL e estavam a demorar um pouco mais do que se esperava a entrar na elite. Mas com os seus 24.250 e 24.100 pontos já podem preparar as pranchas para o ano que vem pois vão estar entre os 32 melhores do mundo. O mesmo se passa com Alejo Muniz, que não é um nome novo mas está fora do CT e com 23.450 pontos vai voltar. Além deles também Alex Ribeiro, Patrick Gudauskas e Kanoa Igarashi estão muito perto de “carimbar o passaporte”.

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