Terminou mais uma importante etapa do circuito de qualificação da World Surf League, o Vans US Open of Surfing. A prova foi vencida por Kanoa Igarashi, que assim repetiu o sucesso do ano passado e saltou para a 3º posição do ranking, ficando já com um pé no Championship Tour de 2019.

Outros dois surfistas também podem começar a celebrar a estreia na elite do surf mundial são Seth Moniz e Peterson Crisanto, que ocupam as duas primeiras posições do ranking. Peterson está a ser uma das grande revelações do ano. O pequeno brasileiro compete no circuito de qualificação há cerca de 8 anos mas o seu percurso foi interrompido em 2015 por falta de patrocínios. A ausência só fez dele um competidor mais forte e depois de ter trabalhado para recuperar o seeding em 2017, este ano atacou o ranking com tudo. Nos seus resultados tem a contar uma vitória na prova de 10.000 pontos de Ballito, um 9º lugar no US Open e um 5º lugar numa prova de 6.000 na Austrália. Ainda no seu somatório estão provas de 700 e 370, que seguramente serão substituídas por pontuações bastante mais altas.

Por sua vez Seth Moniz faz parte da “realeza” do North Shore. Filho de Tony Moniz, um dos mais atirados e respeitados surfistas havaianos dos anos 80 e 90, Seth ocupa a primeira posição do ranking. Mais cedo no ano seria um dos seus irmãos mais velhos, Joshua, quem começava melhor o ano, com uma vitória no Volcom Pipe Pro e um 9º lugar na Austrália. No entanto o mais novo foi implacável nas etapas QS 10.000, com 3º lugar na África do Sul e 5º nos EUA, fazendo ainda um 2º lugar numa etapa de 6.000 pontos no Japão. As suas etapas mais fracas são de 900 e 650 pontos, pontuações que também serão aumentadas em breve.

Com 17.750 e 17.420 pontos, Moniz e Peterson já superaram o cut do último surfista a conseguir a qualificação em 2017, Patrick Gudauskas, que entrou em no tour com 16.400 pontos. Tendo em conta que em 2018 haverá menos etapas e menos pontos em oferta, tanto o havaiano como o brasileiro podem começar a planear os seus primeiros anos do “dream tour”, especialmente se melhorarem as suas posições mais baixas.

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