O circuito de qualificação ainda não chegou ao fim mas o Championship Tour da WSL de 2017 já tem alguns nomes novos confirmados. Fica a conhecer os novos surfistas do mais importante circuito de surf do mundo!

Nome: Connor O’Leary
Idade: 22
Local: Cronulla, Austrália
Patrocínios: Quiksilver, Channels Islands, Vestal

Resultados em 2016: 1º lugar Ballito Pro (QS 10.000), 5º lugar Hawaiian Pro (QS 10.000), 9º lugar Billabong Cascais Pro (QS 10.000), 5º lugar Maitlan & Port Stephens Toyota Pro (QS 6.000), 7º Pantin Classic Galicia Pro (QS 6.000)

Connor O’Leary é um dos surfistas australianos menos conhecidos a entrar no Championship Tour nos últimos anos. Filho de mãe japonesa (que foi campeã nacional no Japão e na Austrália) e pai Irlandês, O’Leary nasceu na Austrália, na mesma cidade que o ex-campeão mundial Mark Ochillupo, Cronulla. Apesar de ter algumas vitórias durante a sua carreira júnior, nunca foi considerado um dos mais promissores nomes da sua geração mas isso não foi impedimento para tentar a sua sorte na mais competitiva arena do surf profissional.

Em 2015 correu pela primeira vez o QS a tempo inteiro e chegou ao Havai dentro da “bolha” da qualificação, perdendo o seu lugar por muito pouco nas últimas duas etapas. Este ano veio mais preparado, conseguindo uma vitória no QS 10.000 em Ballito e outros resultados sólidos em etapas com as mesmas pontuações, passando para a primeira posição do ranking após Haleiwa. De facto O’Leary foi conseguindo resultados um pouco por todo o lado e a uma etapa do fim leva quase 2.000 pontos de avanço do seu adversário mais próximo.

O que se deve esperar em 2017?

Connor tem pouca experiência em muitas das etapas do tour e não à grandes registos das suas prestações em ondas mais pesadas, o que deixa algumas dúvidas sobre o seu futuro no tour. O seu surf parece ser muito completo com manobras poderosas, aéreos e um backside afiado que o pode ajudar a ter bons resultados logo nas primeiras etapas, que se realizam na Austrália. Mas tudo indica que será um ano de aprendizagem e que terá de usar o QS como garantia de permanência no tour até apanhar o ritmo do Championship Tour.

Numa primeira análise não nos parece ser surfista para um dia disputar o título mundial mas, analisando exemplos semelhantes do passado (como Mick Campbell), não podemos excluir essa possíbilidade.

Probabilidade de ficar nos 22 primeiros do ranking de 2017: Pouca

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