Com um número record de ausências, o Oi Rio Pro, quarta etapa do CT, promete muitas novidades. Mais uma vez, Filipe Jervis faz as suas escolhas de quais os surfistas que se irão dar bem.
Tens novamente uma oportunidade de ouro para enxovalhar o staff da ONFIRE! Como? Só tens de fazer as escolhas certas sobre os surfistas que se irão dar bem no Oi Rio Pro para teres assim a possibilidade de ver o teu nome à frente dos nossos (isto assumindo que nós, supostos deuses do conhecimento do surf, não fazemos as escolhas certas…). É fazendo parte do clube da ONFIRE (caso ainda não faças parte junta-te agora) que poderás então ver como ficarás no final da etapa brasileira do CT!
Mais uma vez, para te guiar nas escolhas, está um dos melhores surfistas nacionais, ele próprio um guru no que toca a análise de surf. Filipe Jervis, que como sabes tem vindo a dar as suas opiniões sobre quem são os surfistas a escolher para cada etapa do CT aqui no site da ONFIRE, revela-te em quem ele pensa que deves apostar na etapa brasileira!
De referir que as escolhas de Jervis são de acordo com as escolhas que podes fazer no Fantasy, ou seja, podes escolher dois surfistas do top 8 (Nivel A), quatro surfistas do top9 a 24 (Nivel B), e dois surfistas que estão abaixo do top 25 do ranking (Nivel C).
As apostas de Jervis para o Oi Rio Pro são:
Nível A
Ítalo Ferreira. Ítalo teve um início do ano fortíssimo e vamos ser honestos, os brasileiros são bons no Brasil. A fome de ser campeão do mundo e o seu talento vão levá-lo a possivelmente ganhar este campeonato e começar a pensar em disputar o titulo de campeão do mundo.
Julian Wilson. Um dos meus surfistas preferidos e provavelmente um dos surfistas mais completos do mundo. Começou mal o ano mas na última etapa redimiu-se, acabando por ir à final. O surf dele é perfeito demais para não ser escolhido. Mas falta-lhe uma coisa, a consistência competitiva. Se começa bem vai bem até ao fim do campeonato, se começa mal treme até perder. Acredito que pode tirar mais um bom resultado.
Wildcard do nível A
Jordy Smith. Como o Julian, tem tido um ano pouco consistente, mas também tem uma final. O Jordy já venceu o CT do Brasil há uns anos e é um surfista que, apesar do seu tamanho, surfa muito bem em ondas pequenas. Para além disso é um dos melhores aérealistas do mundo. Pode ser uma boa aposta para este campeonato.
Nível B
John John Florence. Já ganhou o Brasil no passado, e parece estar finalmente concentrado em disputar o título de campeão mundial. O tipo de ondas do Brasil pode não ser parecido com o Hawaii, mas a verdade é que o talento do John John fá-lo impressionar toda a gente, até nas piores condições. Acredito que se ele puser em prática o surf high performance que estamos todos habituados pode até vencer a etapa.
Gabriel Medina. Como disse com Ítalo, os brasileiros são ainda melhores no Brasil, e Medina não é excepção. Aprendeu a surfar em ondas assim, e o seu talento fala mais alto quando as condições se complicam. Ainda não conseguiu ganhar no Brasil, mas penso que agora sem a pressão do título e da fama pode relaxar um bocado e deixar o seu surf falar.
Filipe Toledo. Apesar da lesão acredito que se possa dar bem no evento. Ganhar? Talvez não, mas todos sabemos o que o Toledo é capaz neste tipo de ondas. É o surfista com maior taxa de aéreos completos em campeonato. Não cai, e dá aéreos em competição que 90% do Tour gostaria de dar no free surf. Pode ser uma boa etapa para vermos se recuperou a 100% e se está pronto a lutar pelo título novamente.
Kanoa Igarashi. Ainda não tinha posto o Kanoa nas minhas escolhas porque estava curioso do que ele seria capaz na perna australiana. Mas depois de ver boas performances, surf consistente e maduro, posso dizer que o Kanoa pode ser uma surpresa neste evento. Antes de arrancar para o Brasil, o Kanoa veio a Portugal treinar e estar com namorada e amigos. Surfei com ele todos os dias e sem dúvida que está muito acima da média para um surfista de 18 anos. Crescendo em Huntington Beach, treinou beachbreaks manhosos a sua (curta) vida toda, por isso acredito que possa demonstrar o quanto é bom em ondas como as do Brasil.
Wildcard do nível B
Josh Kerr. Josh Kerr é um dos melhores aérealistas do mundo e um dos surfistas mais radicais no tour. Para ondas como o Brasil isso é uma mais valia, e acredito que ele se possa dar bem neste evento.
Nível C
Matt Banting. Matt Banting teve um início de ano complicado, mas acredito que esta possa ser uma boa etapa para ele. É um surfista radical e muito consistente, e penso que o seu surf pode encaixar nos beach breaks brasileiros. Depois de ter estado a filmar para a Surfing Magazine em WA, daquilo que vi, está com os aéreos no pé e isso pode ajudá-lo a tirar um bom resultado.
Jack Freestone. Jack é um dos meus surfistas preferidos desta nova geração, e penso que tem teve um pouco de azar neste início do ano. Começou mal na primeira etapa e acabou por se lesionar, o que impediu que fizesse Bells e Margeret. É muito consistente e visto que cresceu a dar aéreos em beach breaks australianos, mais concretamente, D-bah, pode apresentar um tipo de surf nas condições brasileiras que o vai fazer passar uns heats.
Wildcard do nível C
Jadson André. Sem pressão e com uma vontade de vencer enorme, Jadson pode eliminar uns nomes neste evento. É um excelente surfista de beach break e subiu ao CT a surfar este tipo de condições e a dar 100 aéreos por campeonato. Pode ser uma boa aposta.
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