Depois de um lay day o Hawaiian Pro voltou à água, com condições sólidas em Haleiwa.

Vasco Ribeiro foi o primeiro dos portugueses neste dia a competir e logo nas primeiras ondas mostrou-se bem soltinho. Essas primeiras ondas tinham pouca parede e apesar do surfista de S. João do Estoril ter encaixado alguma rasgadas fortes apenas recebeu um par de notas 4. Entretanto o californiano Tanner Gudauskas estava on a mission e de backside fez duas ondas fortíssimas para abrir a sua prestação, deixando os seus adversários em combinação. Vasco não se deixou abater e na sua próxima onda fez três fortes carves e arriscou muito na última manobra num snap lay back que completou. Uma manobra assim não é muito vulgar neste pico e esperava-se uma nota muito alta mas os júris foram bastante conservadores e apenas deram 8.2 pontos. Na onda anterior Carlos Munoz tinha feito uma nota de 7.43 e empurrou imediatamente Ribeiro para 3º lugar, apesar de ter ficado a precisar de uma nota baixa. Entretanto o tahitiano O’Neill Massin “acordou” e surfou bem, apesar de não ter mostrado o controlo do português, uma onda do set e foi recompensado com uma nota de 9.17, saltando para o segundo lugar. Vasco caiu para 4º lugar mas, na hora certa, garantiu o segundo lugar com uma manobra explosiva no outside e um bom cutback mais à frente. Massin ainda ameaçou o segundo lugar perto do final mas não foi bem sucedido enquanto que o surfista luso ainda apanhou mais uma onda. Ribeiro teve de dar muita velocidade para passar a secção mas com três manobras fortíssimas, em especial a segunda, recebeu a nota de 9.37 e passou para primeiro com direito a grandes elogios pelos speakers e, em especial, por Ross Williams, um grande fã de power surfing.

Dois heats depois seria a vez de Frederico Morais mostrar o que vale contra Noe Mar McGonagle, Marco Giorgi e Brett Simpson. “Kikas” não poderia ter começado melhor, marcando 9.77 na sua primeira onda. O português bateu no lip bem no outside, seguiu-a de um forte carve e acabou com um floater no toilet bowl. Na sua segunda onda praticamente garantiu a vitória com mais uma nota excelente, um 8.17. Simpson conseguiu responder bem e com uma finalização forte (apesar do resto da onda não ter sido muito impressionante) recebeu a nota de 9.17 e logo de seguida fez um back up de 5 pontos. Brett passou o resto do heat a tentar defender o seu segundo lugar enquanto que Morais fez mais três ondas fortíssimas, conseguindo as notas de 7.97 e 7.93 (2x) que ficaram de fora dos seus keepers e venceu brilhantemente o seu heat!

Acompanha a evolução desta prova em directo AQUI!

Heats com surfistas portugueses:
Round 3
Heat 10 | Matt Banting x Kai Otton x Vasco Ribeiro x Mitch Coleborn
Heat 12 | Wiggolly Dantas x Bede Durbidge x Frederico Morais x Evan Geiselman

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