O surf europeu está de regresso a Santa Cruz, com o Eurojunior 2022 a dar o mote ao final de um marasmo provocado pela pandemia e a decorrer naquelas praias do concelho de Torres Vedras entre 15 e 24 deste mês. E o pontapé de saída foi dado hoje de tarde no Hotel Golf Mar Vimeiro, em Santa Cruz, numa cerimónia encabeçada pela presidente da Câmara de Torres Vedras, Laura Rodrigues, e que contou com João Aranha, Presidente da Federação Portuguesa de Surf, Rui Penetra, presidente do conselho de administração da empresa municipal Promotorres, e António Fonseca, representante do clube local, Sealand.

À chamada da Europsean Surfing Federation (ESF) responderam 13 países, num total de cerca de 200 atletas esperados, nas modalidades de surf e longboard naquele que é o prato principal do festival Ocean Spirit que contempla eventos de modalidades como o skimboard, o bodysurf (4ª etapa do circuito nacional) e até uma demonstração de Jet Ski. “É o desejado regresso da animação desportiva ao mais alto nível a Santa Cruz”, referiu António Fonseca.

Para Portugal, diz João Aranha, presidente da FPS, o desafio é o mesmo de sempre, ou seja, assumir o lugar no topo das nações mais importantes do surf europeu:

“É uma Seleção extremamente motivada em que quase todos os atletas serão os que estiveram no Mundial em El Salvador. Um grupo renovado, criado de raiz depois de anos de paragem competitiva internacional devido à pandemia e que nos obrigou a rever todo o grupo devido à natural transição dos atletas que compunham este lote para o open. Seja como for, é um grupo que nos dá garantias, pois valeu-nos um oitavo lugar no Mundial e tenho a certeza nos dará um lugar no pódio neste Eurojunior”

Este regresso das competições internacionais a Santa Cruz é bem-vindo a todos os níveis, reforçou a presidente da Câmara, Laura Rodrigues: “É muito importante para nós, enquanto destino de ondas, com os nossos 20 quilómetros de costa, ter uma prova desta dimensão. É fundamental para o alavancar da economia local, para a divulgação do nosso território. Vêm os atletas e as suas famílias que depois criam uma dinâmica turística de promoção do nosso país e do nosso concelho, em particular.”

Finalmente, Rui Penetra, da Promotorres, falou do desafio de organização de um evento destas características e dimensão:

“Para Torres Vedras é um privilégio receber um evento destas características que, entre staff e atletas movimenta quase 300 pessoas. Ainda para mais, obriga a uma logística enorme que nos obriga, com ajuda de parceiros, a uma resposta organizativa de grande capacidade. É de frisar a grande visibilidade que esta prova traz a Santa Cruz enquanto destino de ondas para a prática de várias modalidades como o surf, bodyboard, skimboard, entre outras. É um ótimo instrumento para divulgar o Desporto e Portugal.”

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