Terminou hoje a quarta etapa do Championship Tour da WSL, um evento com grandes surpresas nas fases finais.

Foi do 9º dia do período de espera da etapa brasileira do tour que a prova feminina voltou à água, com os rounds 3 e 4. O homem do dia foi dúvida Gabriel Medina, que mais uma vez mostrou a forma que o levou ao título mundial em 2014. Tudo começou com um heat sólido contra o “carrasco” de Matt Wilkinson, o wildcard Deivid Silva. Mas na fase seguinte surfou num nível acima de média e com um aéreo 360º de rotação completa no ar (seguido de uma batida de backside) conseguiu a sua segunda nota 10 do evento.

Também em destaque neste dia esteve um surpreendente Dusty Payne, que mostrou que afinal ainda tem algo a dizer na arena competitiva. Depois de bater Nat Young no round 3, Payne surpreendeu nada mais, nada menos que Filipe Toledo e John John Florence no primeiro heat do round 4, garantindo a sua primeira presença nos quartos de final em muito tempo. Também Adriano de Souza e Miguel Pupo avançaram para os quartos de final com vitórias no round 3, dando ao público brasileiro muita esperança de manter o “caneco” em casa.

No entanto, apesar da chuva, vento e ondas de metro e meio com sets maiores que tanto dificultaram o trabalho aos estrangeiros, a Brazilian Storm começou a amainar. Os três surfistas brasileiros que estavam no round 5 não conseguiram avançar, ficando assim de fora Caio Ibelli, o maior candidato ao prémio de rookie do ano neste momento, Filipe Toledo, vencedor da etapa no ano passado, e Ítalo Ferreira, o único surfista ainda em prova com potencial para apanhar Matt Wilkinson no ranking.

Miguel Pupo caía nos quartos de final mas em cada uma das semi-finais estavam um surfista brasileiro. Adriano de Souza tinha pela frente John John Florence, enquanto que Gabriel Medina tinha como adversário Jack Freestone. Foi nesta fase que Florence começou a mostrar realmente o que vale, encontrando alguns tubos e abusando nas manobras em secções pesadas, e eliminou o campeão mundial. Já Medina parecia estar com a vitória garantida quando deu outro aéreo reverse de backside incrível, mas ficou a precisar de uma nota de 7.43 graças a duas ondas muito boas consecutivas da cara metade de Alana Blanchard.

A final foi bastante silenciosa da parte do público, que estava desolado com a perda dos seus últimos guerreiros. A vitória foi fácil para John John que assim conseguiu a sua segunda vitória no Rio e a terceira da sua carreira. Pelo resultado subiu para o 3º lugar do ranking e poderá ser um adversário duro para Matt Wilkinson!

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