“Yes, he did it again…” Durante o último dia de prova as ondas não pararam de entrar em Tresltes e a consistência quase parou Slater no seu primeiro heat. Numa bateria equilibrada, contra o único europeu ainda em prova, Slater tinha a liderança e prioridade nos minutos finais. Mas para evitar que Jeremy Flores fosse numa onda mostrou “intenção” e perdeu a prioridade.
Logo a seguir apareceu outra boa onda e Jeremy apanhou, enquanto Slater levantou os braços pela segunda vez nesta competição a reclamar, mais uma vez sem razão. Enquanto isso Flores ia encaixando manobra atrás de manobra. Carving, floater, snap, snap, snap mas faltou uma secção para dar uma boa finalização e a nota saiu meio ponto abaixo do que precisava.
Daí em frente Slater não voltaria a deixar novamente a porta aberta aos adversários que se seguiram e nem o backside afiado de Adrian Buchan, nem o surf compacto de Mick Fanning, nem os carvings fortes de Joel Parkinson foram suficientes para o derrotar!
Do outro lado da grelha outros fortes candidatos iam caindo. Adriano de Souza começou o seu heat com duas ondas fortíssimas deixando Gabriel Medina “combinado” e eliminado. Este heat foi interrompido pelo nevoeiro e quando a prova voltou à agua Medina não conseguiu descobrir nenhuma “bomba” que desse a volta ao resultado.
Já Joel Parkinson parece ter dado tudo o que tinha para derrotar Jordy Smith nos quartos de final e Adriano nas meias (com um par de notas 9.13). Quando chegou à final parecia estar com o “tanque vazio” e apesar de ter feito uma onda na casa dos 8 pontos, nunca esteve em vias de dar a volta ao resultado.
Kelly Slater, por sua vez, foi crescendo ao longo do heat. Garantiu duas notas fortes cedo, com alguns carves tail slides e voos, e foi melhorando a sua média para garantir a sua 50º vitória no World Tour.
Pelo seu esforço Slater voltou à disputa pelo título, passando para terceiro lugar atrás de Parkinson e Fanning. O WT volta brevemente, entre 28 de Setembro e 8 de Outubro, em Hossegor, França para o Quiksilver Pro.
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