Depois de algumas horas de pausa, o MEO Pro Portugal presented by Rip Curl voltou à água.

Com a maré bastante mais cheia mas ainda bastante difícil de surfar o último português ainda presente no round 1, Frederico Morais, tinha como adversários dois surfistas muito fortes neste tipo de condições, Caio Ibelli e Conner Coffin.

A diferença de “panoramas” entre Frederico Morais e Caio Ibelli são a prova de que, no surf competitivo, tudo pode mudar muito rápido. No fim de 2021 o português conquistava uma vaga no top10 do circuito enquanto que o brasileiro falhava o “cut”. Por ironia do destino, Ibelli conseguiu vagas nas primeiras etapas do ano por desistência (temporária) de um surfista que muito o ofuscou ao longo dos ano, Gabriel Medina. E, chegados a março, Caio encontra-se no top5 e Morais luta por um resultado muito forte para se manter no tour no segundo semestre.

Nesta 7ª bateria da primeira fase, Ibelli abriu com um bom tubo para a direita, enquanto que o Kikas escolheu mal a sua primeira onda, pontuando apenas 1,77 pontos e ficando no pior local do line up com um longo set a entrar. Morais batalhou por quase 10 minutos para voltar ao pico, passando para terceiro lugar atrás de Caio e, eventualmente, Conner Coffin, que entretanto tinha passado para a frente com uma liderança “magra”.

A poucos minutos do fim Frederico finalmente apanhou uma onda com potencial, encaixando num largo tubo para a direita que, seguido de uma rasgada, permitiu-lhe passar para a frente do heat. A liderança não durou, sendo “roubada” por Ibelli, enquanto que Conner só precisava de uma nota de 2.74 pontos que não conseguiu fazer. Pelo seu segundo lugar o surfista de Cascais escapou ao round de repescagem, passando directamente para o round 3.

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