O Quiksilver Pro France é um dos campeonatos mais imprevisíveis do tour. É uma prova que nunca se sabe o que esperar já que ao longo dos anos deu um pouco de tudo, desde tubos pesados a ondas pequenas e moles. E se no dia anterior as ondas estavam como se esperavam, condições perfeitas para ter 9s ou notas dois, no dia 5 as ondas estavam simplesmente excelentes.

Os primeiros heats do dia foram um pouco sacrificados, já que as ondas estavam um pouco mais pequenas e rápidas, e por exemplo, Brett Simpson, teve dificuldades em responder a Julian Wilson. Já Kolohe Andino leu as condições perfeitamente para bater Kelly Slater. Na sua primeira onda o líder do Portuguese Waves Series Cascais Trophy deu um aéreo enorme sem rotação para garantir a nota de 8.5. Slater respondeu com um tubo e um bom alley oop, mas o dia era do californiano que garantiu a vitória com mais um aéreo muito técnico.

Praticamente todos os heats a partir daqui foram muito disputados, mas nenhum tanto como a bateria 5, que defrontava Adrian Buchan e Bede Durbidge. As direitas estavam simplesmente perfeitas nesta altura e “Ace” usou o seu backside attack para abrir o heat com uma onda de 9.23. Seguiu-a com 7 pontos, pouco mais tarde 7.83 e no fim ainda melhorou para 8.17. Mas Bede estava de volta ao seu melhor surf e com manobras explosivas e grandes carves fez notas de 9.20 e 9.27, para vencer.

No heat seguinte Mick Fanning esteve a perder a bateria toda, no seu confronto com Maxime Huscenot. O wildcard local tinha batido Filipe Toledo por pouco no round anterior mas neste mostrou todo o seu repertório de frontside. Na sua melhor onda deu um longo tubo, seguido de vários carves, mas caiu antes do fim e recebeu 8.23 em vez de uma nota de 9 pontos. Só a meio do heat é que Fanning reagiu e encheu uma onda de carves para voltar à disputa. No fim não precisava de muito e simplesmente destruiu mais uma onda para conseguir 9.03 e vencer o heat.

Alguns heats depois a prova parou por algumas horas mas quando voltou o mar estava maior e mais perfeito. Em direitas de metro e meio Gabriel Medina e CJ Hobgood abriram com uma verdadeira “clínica” de surf de backside. Os dois campeões do mundo trocaram notas altas entre eles mas o surf de Medina foi muito mais crítico e explosivo e o brasileiro venceu o heat.

Nos dois heats seguintes, já com a noite a chegar, outros goofies dominaram. Matt Wilkinson e Owen Wright derrotaram Josh Kerr e Dane Reynolds, garantindo um super heat de goofies da Rip Curl no round 4 (Medina x Wilkinson x Wright). Acompanha o próximo dia de prova em directo AQUI!

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