O dia 11 do Billabong Pipe Masters de 2016 foi um dos dramáticos dos últimos anos, e alguns competidores ficaram oficialmente fora do Championship Tour de 2016.

Tudo começou com o início do round 2 e a derrota dos quatro wildcards, incluindo o português Frederico Morais. A derrota prematura do surfista de Cascais diminui drasticamente as suas hipóteses de se sagrar campeão da Triple Crown of Surfing, apesar de ainda ser possível. Nesta fase John John Florence apenas precisava de vencer mais um heat para lhe passar à frente, mas ainda terá alguma oposição da parte de Jordy Smith, que está sediado no único heat do round 3 que não se realizou neste dia.

O dia também correu mal para Keanu Asing, Kai Otton, Davey Cathels, Miguel Pupo e Wiggolly Dantas. Os três primeiros perderam no round 2 e terão de voltar ao QS, algo que Otton já anunciou ser improvável. Miguel e Wiggolly também perderam, mas no round 3, o que lhes permitiu pontuar e melhorar as suas posições. Isso significa que apenas Pupo está em perigo, pois  ocupa 21º no ranking e dois surfistas que estavam atrás, Nat Young (22º) e Kanoa Igarashi (24º) continuam a avançar.

Jeremy flores e Ryan Callinan, dois surfistas que estão fora da bolha de qualificação pelo CT, nem se vencerem chegam à pontuação de Miguel Pupo, o que significa que é impossível qualificarem-se por este circuito. Para Jeremy isso não faz diferença pois está qualificado pelo QS mas para Callinan, mesmo tendo surfado muito para eliminar Medina e Caio Ibelli, quer dizer já está oficialmente fora do tour.

Entretanto Caio Ibelli, com a derrota de Connor Coffin, que quase virou o heat no fim da sua bateria contra Kelly Slater, sagrou-se rookie do ano. Uma vitória de Kanoa Igarashi já não chegava para passar Ibelli mas o facto de ainda estar em prova garante-lhe um recorde histórico, tornando-se no único rookie na história do tour a nunca ter perdido no round 2 no seu primeiro ano. Também Keanu Asing entra para as estatísticas, por ser o primeiro top do Championship Tour a vencer uma prova e não conseguir a qualificação para o ano seguinte apesar de não ter feito nenhuma lesão grave nem se ter ausentado de qualquer etapa.

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