Apenas 3, entre os 8 surfistas dos quartos de final, eram goofy footers, mas acabaram com dominar o Balito Pro. As ondas limparam e aumentaram para o último dia e até os tubos melhoraram, apesar de quase todos os heats terem sido decididos com manobras.

Connor O’Leary fez uma excelente campanha no tour de 2015, tendo ficado muito perto da qualificação. Este ano o australiano, com sangue japonês, abriu a sua temporada nas provas QS 10.000 da melhor maneira. Logo no seu primeiro heat bateu uma das grandes surpresas do ano, Ethan Ewing, e no heat seguinte, as meias-finais, bateu Ezekiel Lau, que por sua vez tinha derrotado Jack Freestone na fase anterior.

Na final encontrou outro goofy, o francês Joan Duru, que mais uma vez tirou um grande resultado na Àfrica do Sul. Joan fez notas de 9 pontos tanto nos quartos de final para derrotar Beyrick Devries, como nas meias para eliminar o seu conterrâneo e grande favorito à vitória, Jeremy Flores.

Na final, graças à sua pauladas verticais, Duru liderou grande parte, mas uma última onda de 9.2 de O’Leary acabou por fazer a diferença e garantir o título. Com o resultado Connor saltou para a 2º posição no ranking, e Duru ficou em 3º. Frederico Morais caiu 3 posições, passando para 19º, mas mantém-se como o surfista português mais bem classificado com uma distância significativa para o segundo melhor, Pedro Henrique, que ocupa a 52º posição do ranking.

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