Bruce estava num palanque em Uluwatu com uma taça na mão e uma “coroa” de vencedor na cabeça quando um comentador lhe fez a pergunta em directo para a praia e web…
“Ainda te vais retirar do circuito”? O ano era 2008 e Bruce tinha acabado de conseguir a primeira vitória no WCT, o Rip Curl Pro Search “Somewhere in Indonésia”. A resposta veio rapidamente, “seee yaaaa” (adeuzinhoooo). Irons estava definitivamente fora do tour, para não regressar mais!
Bruce nunca tinha sido um competidor ao nível do seu irmão, apesar de muitos o considerarem o mais talentoso dos dois. Mesmo assim tinha conseguido vários resultados expressivos como as finais em Pipe e a vitória num Special Event da ASP. A muito custo este que era considerado um dos melhores free surfers do planeta entrou no WCT, conseguindo em 2005 a sua melhor posição no ranking, um 9º lugar.
Apesar disso esperava-se mais e Bruce começava a perder a sua imagem, anunciando cedo no ano de 2008 que esse seria o seu último, independentemente dos seus resultados.
Mas muita coisa mudou desde aí até hoje. O seu irmão, o 3x campeão do mundo Andy Irons, faleceu. A Volcom, com quem tinha apalavrado um “lifetime deal”, despediu-o. A sua esposa divorciou-se e a ligação com alguns amigos próximos deteriorou-se.
No entanto Bruce não se deixou abater. Juntou-se à marca FOX, arranjou uma modelo como namorada e mudou-se para a Califórnia, continuando a viajar pelo mundo à procura das melhores ondas.
Pelo que consta, poderá voltar ao WQS. Aparentemente a sua namorada inscreveu-o em oito etapas do circuito de qualificação em 2015. E o que é certo é que o nome Bruce Irons aparece entre os trialistas da próxima etapa do WQS, o Burton Automotive Pro, um QS6000 realizado em Newcastle na Austrália.
Será o regresso de um dos mais estilosos surfistas que o tour já conheceu?
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