Depois de um arranque promissor e uma pausa ao fim de dois heats, o Quiksilver Pro France regressou à água no 3º dia do período de espera para terminar o round 1.

Com ondas já mais acessíveis houve muito bom surf e os destaques dos dois dias de prova foram os seguintes:

Keanu Asing está numa situação dura no que toca à sua manutenção no Championship Tour. Mas isso só fez dele mais forte e mesmo em condições marginais conseguiu fazer duas ondas médias para vencer Kelly Slater e Kanoa Igarashi. Numa entrevista durante a prova do Tahiti o havaiano transmitiu bem que não vai sair sem dar muita luta e foi essa garra que lhe garantiu a presença no round 3 desta etapa.

Matt Wilkinson foi o primeiro verdadeiro title contender a competir e foi destaque pela negativa. Quando perdeu a liderança parece ter perdido o seu mojo e se algo não mudar vai continuar a cair no ranking. No round 1 não conseguiu fazer melhor que duas notas de 4 pontos e perdeu para Miguel Pupo, um surfista que está na luta para regressar ao top22.

Gabriel Medina não foi o performer do dia, mas provou que a derrota injusta em Tretles não o afectou. O brasileiro fez um heat renhido com Ryan Callinan e provou que é claramente um dos melhores competidores de todos os tempos, arranjando sempre uma maneira de virar os seus heats.

John John Florence sim, foi o destaque do dia. O líder do circuito esteve sempre a correr atrás do wildcard Joan Duru, que fez um heat excelente. Mas a “estrelinha” claramente está do seu lado e a precisar de uma nota perto dos 8 pontos, conseguiu virar o resultado com um grande tubo. Se continuar assim ninguém lhe tira a lycra amarela.

Adrian Buchan é oficialmente a “raposa velha” do circuito. Mesmo sem fazer surf new school o australiano tem conseguido vários resultados expressivos e já falou em entrar na disputa pelo título. Uma derrota prematura na etapa anterior praticamente matou esse sonho mas “Ace” continua a vencer baterias e a chegar-se mais perto do topo. No round 1 bateu Stu Kennedy e Jeremy Flores e promete continuar a fazer estragos.

Davey Cathels, como muitos outros, está desesperadamente a precisar de pontos para manter o sonho (de se manter no tour) vivo. Pelo caminho ficaram dois nomes muito mais cotados, Josh Kerr e Filipe Toledo, que tanto forçaram os aéreos que acabaram vitimas do approach tradicional de Davey!

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