O Hurley Pro de Trestles é mais uma etapa difícil de fazer previsões pois o tamanho das ondas pode influenciar em muito os resultados. Por outro lado, é uma das mais esperadas provas do ano já que é onde o nível de surf está no seu mais alto patamar. A escolha para a equipa no Fantasy nunca é fácil por isso a ONFIRE está cá para te ajudar com alguns palpites…

Nível 1
Gabriel Medina
“Gabe” venceu em Trestles quando era QS, em 2012, e não há razão para não o fazer de novo. De backside o brasileiro tem a capacidade de fazer algumas das melhores sequências de manobras de todo o tour e de frontside facilmente garante grandes notas com alguns aéreos que noutros tempos eram destaques em filmes de surf. Além disso vem de dois bons resultados e uma vitória em Lowers poderá fazer com que chegue à Europa na disputa pelo título.

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Jordy Smith
O sul africano venceu esta etapa nas duas últimas vezes que nela participou, 2014 e 2016. Esta onda é quase um segundo homebreak para o líder do circuito, que tem tudo para vencer novamente. Os seus carves encaixam na perfeição nas longas paredes desta que é a onda mais high performance dos EUA e as manobras mais radicais do seu repertório podem ajudar a amealhar os pontos que precisa para ir avançando até às fases finais.

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Darkhorse
Julian Wilson
Nunca se sabe o que se pode esperar de Julian Wilson, mas o australiano parece estar com algum “momentum” depois da vitória no Tahiti. Seria de esperar melhores resultados em ondas como Trestles que em Teahupoo, mas este surfista é uma “caixa de surpresas” que a qualquer momento pode acordar e lançar-se como sério candidato ao título.

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Nível 2
Filipe Toledo
Toledo tem estado quente e frio este ano, e tudo indica que este será um dos bons resultados. Mesmo estando no nível 2, Filipe é mais uma vez o grande favorito a vencer a prova, principalmente se as ondas estiverem pequenas. Quando está “ON”, ninguém o consegue bater e o facto de morar na Califórnia oferece-lhe uma local knowledge que poderá ser imbatível.

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Frederico Morais
Kikas pode não ter o repertório mais radical do tour, mas é dos surfistas mais perigosos em direitas com parede. Os seus carves vão garantir notas altas com facilidade e quando tiver que ir para a esquerda também poderá fazer notas altas com o seu backside bem sharp. Podemos juntar a isso um game plan impecável o que faz dele uma aposta fácil para qualquer equipa.

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Adrian Buchan
O surf preciso de “Ace” Buchan nem sempre tem espaço para sobressair excepto em ondas perfeitas. Trestles não tem tubos como outras localizações no tour, mas tem tudo o resto que Adrian precisa e uma vitória no Hurley Pro não espantava ninguém.

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Kolohe Andino
Andino é uma espécie de “herdeiro ao trono” de San Clemente, mas falta-lhe algo para alcançar esse estatuto e vencer etapas. O filho de Dino tem mais horas de Trestles que qualquer outro surfista do tour e o seu surf parece feito de encomenda para esta onda. Será 2017 o seu ano? Poderá perfeitamente ser!

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Dark Horse
Mick Fanning
Mick está irreconhecível este ano e só por isso aparece apenas como alternate. Mas o seu surf neste tipo de ondas é fora de série e estamos à espera do momento em que vai “quebrar o feitiço” e volte às vitórias.

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Nível 3
Kanoa Igarashi
O norte-americano descendente de japoneses e com raízes em Portugal tem a sua qualificação praticamente garantida via QS. Isso significa que surge nesta etapa completamente relaxado, o que é meio caminho andado para varrer uns heats numa localização onde competiu muitas vezes ao longo da sua carreira júnior.

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Leonardo Fioravanti
Até agora Leo só conseguiu fazer o seu melhor surf numa etapa onde era pouco provável que tirasse um bom resultado, Fiji. Mas é em ondas como Lowers que o seu surf realmente se destaca e o italiano precisa desesperadamente de pontuar pelo menos uns quartos de final se não quiser chegar à Europa desesperado por pontos. A necessidade poderá ser o catalisador que precisa para explodir e tirar um grande resultado.

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Dark Horse
Ethan Ewing
Quem ainda tem coragem de apostar em Ethan Ewing? O mais jovem surfista do tour está a ter um ano terrível, em que apenas passou um heat e foi numa das baterias mais pobres do ano. No entanto tem em Trestles a sua grande oportunidade e mostrar que a sua qualificação não foi um fluke e que num dos próximos anos se vai tornar num nome a ter em conta no tour.

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