A saga chegou ao fim, mas não como Adriano de Souza esperava. Tudo começou quando o camera man do actual número 6 do WCT trouxe as suas pranchas da Austrália e estas foram “barradas” à chegada.
Por não as ter conseguido recuperar, “Mineirinho” fez algo que tem resultado bem nestes tempos, queixou-se nas redes sociais. O seu post tornou-se viral mas nem por isso recebeu as pranchas. Até que foi novamente tentar recuperá-las, mesmo em cima do começo da Billabong Rio Pro, e o responsável pelo caso comunicou-lhe que havia impostos a pagar pelas mesmas uma vez que algumas eram novas.
Indignado com a situação, Adriano deixou lá as pranchas, optando por surfar com outras que tinha consigo e expondo novamente a situação no Facebook. Mesmo sem as pranchas que tinha trazido da Austrália, o campeonato correu-lhe bem até ao round 5 quando Kelly Slater abriu a bateria com uma nota 10 e deixou o brasileiro até ao fim do heat à espera de algo semelhante (o que nunca aconteceu).
Quando a “poeira acentou” e o melhor surfista brasileiro de sempre teve de ceder e tratar do assunto das suas pranchas sem “ajudas virais”, pagando o que tinha de pagar para as recuperar. Via Facebook comentou o seguinte: “Bom dia Galera, tudo bem? Como sei que muitas pessoas estavam e estão perguntando sobre o caso das pranchas, resolvi me comunicar por aqui novamente com vcs: ontem passei a tarde na Receita Federal e somente tenho a agradecer a cordialidade de todos eles comigo aonde me explicaram aonde eu errei e os passos a serem feitos para que isso não aconteça de novo. Tive que pagar pelas pranchas novas, pois não fui eu que entrei com elas no Brasil e agora estou muito feliz de conseguir pegar-las – já estão no carro – e ter acabado com esse problema que estava mexendo com a minha cabeça. Obrigado a todos pelas palavras de apoio.”
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