O ano de 2015 está “à porta” e com ele haverá novos nomes no WCT. E para uns entrarem, outros têm de sair…

Nunca uma fase isolada de um campeonato tinha ditado a queda de tantos competidores do WCT como o a segundo do Billabong Pipe Masters. Praticamente todos os surfistas que precisavam de grandes resultados nesta etapa foram eliminados, num total de 6 surfistas.

Raoni Monteiro foi o primeiro a perder, caindo no heat 5 contra Miguel Pupo. O surfista de Saquarema não passou qualquer heat na temporada toda do WCT, terminando em 35º lugar e em 41º primeiro no WQS. Monteiro esteve no WCT durante 8 temporadas, nunca superando o 23º lugar da sua época de estreia (2004).

Travis Logie já tinha anunciado a sua saída, acontecesse o que acontecesse em Pipeline. Logie estava lesionado mas fez questão de comparecer no seu heat do round 2 contra Adrian Buchan. Logie ocupava a 32º posição no ranking e a 72º no WQS. O sul-africano esteve na elite durante 9 anos e a sua melhor classificação foi o 20º lugar, em 2012.

Mitch Crews começou bem o seu ano de rookie, mas acabou menos bem, sendo eliminado por Fred Patacchia. Mitch ocupava a 30º posição no ranking e a 58º no WQS.

Seguiu-se Tiago Pires, que precisava de chegar às meias finais nesta prova. O seu adversário, Jadson André, descobriu uma “pérola” logo no início do heat e Saca não conseguiu recuperar. O português ocupava a 28º posição do ranking e a 38º no WQS. O seu melhor ano, entre os 7 que esteve no WCT, foi 2010, quando terminou em 21º lugar.

Dion Atkinson foi outro rookie que não conseguiu manter-se no WCT, perdendo para Julian Wilson no heat 11. Dion ainda conseguiu uma presença nos quartos de final na etapa de Teahupoo, mas faltou-lhe consistência no resto do ano. Atkinson estava em 27º lugar no ranking e 39º no WQS.

Aritz Aranburu mostrou potencial de dar a volta à sua situação, fazendo uma nota excelente no round 1. Mas acabou por cair para a repescagem e foi eliminado por Matt Wilkinson. O basco ocupava a 26º posição no ranking e a 62º no WQS. Aritz esteve no WCT um total de 3 anos e o seu melhor resultado será 2014.

Também em sério perigo de cair do WCT está Alejo Muniz, que se não tirar um resultado fortíssimo em Pipeline terá o mesmo destino que os surfistas acima…

Comentários

Um comentário a “6 surfistas saem do WCT no round 2 do Billabong Pipe Masters”

  1. 🙁 Ora bem, com isto, Portugal fora, Espanha fora, logo Península Ibérica fora. Sobram dois atletas para representar a Europa neste mundo dos melhores surf.