A poucos meses de terminar o ano competitivo verifica-se uma situação inédita até hoje, três surfistas portugueses encontram-se entre os 50 primeiros do ranking Qualification Series.
Tiago Pires é o surfista com menos etapas, mas com o melhor ranking, ocupando a 26º posição. Segue-se Nicolau Von Rupp, em 39º lugar, e ainda Frederico Morais na 50º posição.
Ligeiramente mais abaixo está Marlon Lipke, em 53º lugar, e Vasco Ribeiro em 94º. Teoricamente todos eles estão numa boa posição para ascender ao WCT (excepto no caso de Tiago Pires, que já está lá e assim poderá manter-se) mas as suas posição não contam a história toda.
Neste momento apenas Tiago Pires conta com um resultado excelente, 4.225 pontos graças a um 3º lugar no Prime de Balito. Saca tem mais duas etapas a contar, com poucos pontos, mas, no seu caso, é seguro dizer que está a caminho de assegurar de uma posição no top 10 deste circuito e mesmo no WCT está a um par de bons resultados de entrar na “bolha da qualificação”.
Nicolau Von Rupp também já conta com um resultado sólido, os 2.400 pontos que recebeu ao terminar 9º lugar na etapa Prime de Saquarema. Apesar de ter passado mais alguns heats em vários eventos, nenhuma das outras etapas lhe rendeu pontos que lhe sejam úteis para a qualificação para o WCT de 2015. No entanto, como todos os outros competidores do circuito, ainda tem pela frente 5 etapas Prime (e uma de 6 estrelas), o que poderá mudar tudo.
Frederico Morais tem como melhor resultado um 17º lugar em Balito, o que lhe garantiu 1.300 pontos. Este resultado poderá até ficar entre os seus “keepers”, mas terá de tirar grandes pontuações nas etapas Prime que restam se se quiser qualificar já este ano. Marlon Lipke está três lugares atrás mas a sua posição é quase idêntica à de Morais, pois conta também com 1.300 pontos entre os seus resultados.
Vasco Ribeiro teve o percurso mais difícil entre os cinco pois não terminou entre os 100 primeiros do ranking de 2013 e não teve acesso às etapas Prime realizadas no primeiro semestre de 2014. Os seus 9º’s e 13º lugares colocaram-no dentro do top100, mas de nada servirão para a qualificação para o WCT. No entanto tudo indica que terá acesso às etapas Prime, o que lhe dará tantas hipóteses como qualquer outro competidor de se qualificar.
A próxima etapa de “consequência” será o Sata Azores Pro, uma prova Prime que se irá realizar na Ilha de São Miguel, Açores de 2 a 7 de Setembro.
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