A cada ano que passa o surf ganha mais dimensão, atingindo um público cada vez maior e mais diversificado. Isso permite que os melhores surfistas consigam fazer carreiras como atletas profissionais e a cada ano que passa a profissão tem ficado mais lucrativa.

Foi a partir do fim anos 70 que a profissão de surfista profissional se começou a tornar numa realidade apesar de, na época, não ter chegado a ser uma carreira lucrativa. Entre o fim dos anos 80 e início dos 90 a indústria do surf começou a ganhar dimensão e o primeiros ordenados “chorudos” começaram a surgir.

Os primeiros contratos milionários foram para Tom Carroll e Tom Curren, que conseguiram chegar a esse valor como atletas exclusivos da Quiksilver e Rip Curl, apesar de ser um valor que foi dividido por 5 anos.

Hoje em dia são muitos os surfistas profissionais que ganham mais de um milhão de dólares por ano e apesar de historicamente os australianos não serem os mais bem pagos em 2014 contaram com 6 nomes entre os atletas mais “ricos” do país!

A lista, elaborada pelo site brw.com.au, é liderada pelo jogador de basquetebol Andrew Bogut que em 2014 levou para casa a simpática quantia de 16,2 milhões de dólares australianos.

O tri-campeão mundial da WSL, Mick Fanning, encontra-se bastante mais abaixo na tabela, em 19º lugar, mas é o surfista mais bem pago e acabou o ano com 2.7 milhões. Consta que uma fatia surpreendente desse “cache” é paga pela Reef devido aos royalties do seu chinelo de assinatura. Esse seu item tem uma particularidade curiosa de ter um abridor de garrafas na sola, que tem sido um sucesso em locais como o interior dos EUA e sempre que um par é vendido, em qualquer parte do mundo, Mick ouve um som semelhante a “bling bling”. Não se sabe quanto é que o chinelo contribuiu para o seu “bolo” de 2014, mas no passado só este chinelo chegou a render 400k em dólares americanos (que têm um valor superior ao dólar australiano).

A lista não acaba sem surgirem mais 5 surfistas, Julian Wilson em 30º lugar (2 milhões), Joel Parkinson em 34º (1.8 milhões), Stephanie Gilmore em 39º (1.75 milhões), Taj Burrow e Josh Kerr, respectivamente em 41º e 42º lugares (1.5 milhões).

A grande surpresa deste ranking é Stephanie Gilmore que, graças ao seu bónus do título mundial, tornou-se na atleta mais bem paga do seu país, sendo a primeira vez que uma surfista ocupa esta posição.

Em Portugal é o futebol que domina este “ranking” mas, quem sabe, qualquer dia também teremos surfistas entre os atletas mais bem pagos do país!

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