O Sumol Porto Pro é uma das etapas mais tradicionais da Liga MOCHE e por norma só é vencida por campeões nacionais.

Entre 2008 e 2015 só uma etapa não foi vencida por um surfista que conta com um ou mais títulos nacionais (Nicolau Von Rupp em 2011). Será que algo muda em 2016?

Os 4 principais favoritos (por ordem):

Frederico Morais é mais uma vez o maior candidato à vitória. Em 2014 e 2015 o surfista que venceu a etapa anterior venceu também a do Porto, e é o que se espera de Morais. O local do Guincho vem de uma vitória em na Caparica e outra no QS 3.000 pontos na Martinique, o que coloca todo o momentum do seu lado. Frederico já venceu 3x no Porto no passado e se o factor sorte não for mais determinante que o factor surf, como acontece em algumas etapas, muito dificilmente será parado.

Vasco Ribeiro é outro nome a ter em grande consideração nesta etapa pois conta com múltiplas finais (a primeira foi em 2011) e uma vitória. De facto a sua última vitória foi mesmo no Porto, em 2014, e o jejum deve estar muito próximo do fim. Regularmente faz alguns dos melhores heats das provas, fica a faltar manter o mesmo andamento até ao fim, o que pode acontecer já este fim de semana.

Tiago Pires fez “gazeta” a esta etapa no ano passado para acompanhar as primeiras semanas do seu primeiro filho. E tendo em conta que esteve muitos anos sem competir no circuito pode-se assumir que já não está muito familiarizado com estas ondas. Mas está familiarizado com o surf de alta competição e muito em breve deve estar a juntar mais vitórias à sua lista de triunfos. Será o Sumol Porto Pro a próxima? Uma coisa é certa, tem tudo para vencer.

Gony Zubizarreta é um nome que não dá para esquecer. Este ano em duas etapas fez duas finais e venceu uma. Além disso esteve na final no último QS em que participou, juntamente com Frederico Morais. Inicialmente previa-se uma ausência nesta etapa mas parece que afinal irá marcar presença e segurar a liderança do ranking. Gony no passado já fez bons resultados aqui e é um forte candidato ao primeiro lugar.

Os dark horses (sem ordem):

João Guedes tem a “local knowledge” do seu lado, o apoio do público e o surf no pé. Nos últimos anos os resultados expressivos têm sido bastante esporádicos, mas como Eduardo Fernandes mostrou no ano passado na Praia Grande, a sua geração ainda tem potencial de vencer. Uma vitória de Guedes em casa seria histórica para o surf nortenho.

Pelo surf que tem Marlon Lipke devia vencer mais vezes. As ondas do Porto não são as que mais se encaixam no seu “frame”, mas power surf é valorizado em qualquer etapa e é uma ameaça grande para qualquer um dos mais regulares finalistas.

Para quando uma vitória de Filipe Jervis? No Porto já tirou bons resultados e é um local que se enquadra bem com o seu surf high performance. Será desta?

Foi no Porto que Pedro Henrique se estreou na Liga MOCHE, em 2014. Na sua primeira etapa surgiu logo como fortíssimo candidato à vitória, algo que o ilude até hoje. A qualquer momento pode acontecer e pode perfeitamente ser no Sumol Porto Pro.

Outros surfistas a ter em conta (também sem ordem):

Ruben Gonzalez, Zé Ferreira, Eduardo e Tomás Fernandes também têm boas hipóteses de chegar às fases finais e, quem sabe, levar a taça para casa!

Acompanha tudo directo AQUI!

Comentários

Os comentários estão fechados.