O circuito de qualificação de 2019 chegou ao fim mas o Championship Tour da WSL de 2020 ainda não tem a sua lista de integrantes fechada. Fica a conhecer os novos surfistas que já estão confirmados no mais importante circuito de surf do mundo!

Nome: Jack Robinson
Idade: 21 anos
Local: Margaret River, Austrália
Patrocínios: Volcom,
Número de seguidores no instagram – 215k (@jackrobinson_official)

 

Resultados em 2019: 1º lugar Vans World Cup of Surfing (QS 10.000),  9º lugar Abanca Galicia Classic Surf Pro (QS 10.000), 3º lugar Burton Automotive Pro (QS 3.000), 1º lugar Volcom Pipe Pro (QS 3.000), 2º lugar Vans Pro (QS 3.000),

Jack Robinson é a grande esperança australiana da actualidade. Este surfista do Oeste da Austrália foi apontado desde muito novo como o próximo super talento, mantendo uma imagem ao longo dos anos de futuro campeão mundial mas, ao mesmo tendo, apresentava uma postura mais “low profile” que muitos dos outros talentos da sua geração. Nos seus tempos na Quiksilver Jack foi misturado com os outros young guns da marca, como Kanoa Igarashi, Mikey Wright e Leonardo Fioravanti mas não parecia ter a mesma competitividade dos seus companheiros. Entretanto mudou-se para a Billabong, onde teve a oportunidade de continuar a evoluir nos seus próprios termos. No entanto, foi dando indicações ao longo dos tempos que era de facto dono de um talento especial com os seus vídeos e alguns resultados em ondas pesadas.

O ano começou bem para “Robbo”, que passou para a Volcom e logo de seguida venceu o Volcom Pipe Pro, arrancando assim já com uma pontuação e muitas provas pela frente para fazer as 4 que faltavam. Elas foram aparecendo aos poucos e na última etapa precisava de, pelo menos, chegar à final, algo que fez com sucesso, tratando de combinar os seus adversários e chegando ao Championship Tour com um estatuto muito especial, a de potencial candidato ao título.

O que se deve esperar de Jack Robinson em 2020?
Há dois percursos competitivos dentro do Championship Tour para Jack, ambos inspirados por havaianos. Robinson pode ser um “Bruce Irons” e alternar momentos de génio com resultados fracos em ondas que não o inspiram, ficando vários anos no tour mas sempre sem realizar o potencial que foi visto nele desde muito pequeno. Ou pode ser um John John Florence, um surfista que quando está “on” é quase intocável, aproveitando assim o embalo para manter a consistência em provas com ondas piores e assim entrando na disputa pelo título mundial. É o mais sério candidato ao título de rookie do ano e, em provas como o Margaret River Pro, Quiksilver Pro G-Land, Tahiti Pro Teahupoo e Billabong Pipe Masters poderá fazer grandes estragos logo no seu ano de estreia.

 

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