Frederico Morais já se encontra na Gold Coast, pronto para competir na primeira etapa do Championship Tour do ano. Será a sua primeira etapa como membro do circuito mas o surfista do Guincho já conta com alguma experiência como wildcard neste formato. A ONFIRE fez uma análise dos seus heats vitoriosos de “Kikas” no Championship Tour.

MOCHE Rip Curl Pro Portugal | 2015
Round 3 | Heat 6 – Frederico Morais VS Mick Fanning

Há quem diga que ter um confronto entre o número 1 do mundo e um surfista que não está rankeado no circuito é injusto. O líder do ranking é, por norma, o surfista mais em forma do tour e um wildcard teoricamente não está no mesmo patamar. Mas neste desporto tudo pode acontecer e o que é certo é que o “convidado” tem pouco a perder. No passado foram muitos os candidatos ao título que viram as suas lideranças a “emagrecer” ou mesmo desaparecer. Mick Fanning foi outro que pôs em causa o título frente a Frederico Morais, que estava muito inspirado neste confronto.

Há quem diga que ter um confronto entre o número 1 do mundo e um surfista que não está rankeado no circuito é injusto. O líder do ranking é, por norma, o surfista mais em forma do tour e um wildcard teoricamente não está no mesmo patamar. Mas neste deporto tudo pode acontecer e o que é certo é que o convidado tem pouco a perder. No passado foram muitos os candidatos ao título que viram as suas lideranças a “emagrecer” ou mesmo a desaparecer e Mick Fanning foi mais um que pôs em causa o título frente a Frederico Morais, que estava muito inspirado neste confronto.

Mais uma vez Supertubos não fazia justiça ao seu nome mas as ondas estavam com excelente formação e proporcionaram grandes heats. Foi Frederico quem abriu o heat, com uma direita com bastante parede. Depois de dar muita velocidade o português deu um carve de rail poderosíssimo que o speaker de serviço, o power surfer Ross Williams, considerou logo como uma das melhores manobras do evento até aí. Seguiu-se uma batida no lip e uma finalização muito forte para receber logo uma nota excelente, 9.13. Foi um heat de poucas ondas, apenas 6 para cada competidor e o australiano, que é considerado como um mestre na arte de competir, ficou visivelmente afectado, caindo nas suas duas primeiras ondas.

Morais fez mais uma série de notas 6, algumas de backside, outras de frontside, deixando Fanning em combinação enquanto esperava (muito tempo) por uma onda boa. Quando a onda que esperava finalmente apareceu, Mick deu tudo o que podia, mas a direita simplesmente não tinha o mesmo potencial que a de “Kikas” e mesmo tendo feito mais manobras apenas recebeu 8.4. Fanning voltou à carga e ainda fez notas de 6 e 5, mas o português ainda conseguiu melhorar a sua situação, acabando a bateria com uma onda de 6.9.

Mick ficava fora do evento, abrindo a porta para Adriano de Souza, que tinha Vasco Ribeiro como adversário na bateria seguinte. A história repetiu-se e também Vasco eliminou o top seed do heat, deixando a disputa pelo título bem em aberto para Pipeline.

Na fase seguinte Frederico Morais teria como adversários Nat Young e Joel Parkinson. Fica a saber mais sobre esse heat brevemente em CURIOSIDADES SURFISTICAS!

 

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