Happiness is where you find it, já diziam os nossos amigos norte-americanos. João Kopke sabe bem o que é isso, e tem encontrado a sua felicidade tanto em sítios óbvios mas vivendo-os de outra perspectiva, como em sítios menos vulgares. Recentemente foi num rio que o surfista de Carcavelos espalhou a sua alegria contagiante, e esta é a história da sua sessão num pico apelidado de “Gasoline”!

“Se, para uns, tempestades significam pânico, para João Kopke, são sinónimos de oportunidade. Este jovem surfista já é referência no que toca a momentos insólitos na sua modalidade: a “Surfada Histórica”, em 2017, levou João ao Rio Tejo, inquieto pelas tempestades que se faziam sentir na costa portuguesa, onde baptizou a onda da Torre de Belém.

No início deste ano, apanhou também o balanço de outra intempérie que o levou até ao Jamor e Cais das Colunas, locais “nunca dantes navegados”, como disse um dia Camões. Pelo menos, não por surfistas. “Gasoline” é o nome desta onda descoberta por Ricardo Carrajola, mais conhecido por “P1”, pioneiro a surfar este fenómeno da margem sul do Tejo.

O contexto não poderia ser melhor: João Kopke, embaixador da TAP Portugal e pivot da série mais esvoaçante portuguesa, “Riding Portugal”, vai mostrar, mais uma vez, o que este país tem de melhor, desta vez pelo Sul do Tejo, no 6º episódio da série, sempre através do surf. Cenas como esta, claro, não poderiam ser deixadas de lado.

“Esta onda não é novidade, mas tem a particularidade de ser um fenómeno criado, de forma não intencional, pelo Homem. Agora no Verão, é o lugar mais consistente de Portugal, havendo esquerdas da parte da manhã e direitas à tarde.” revela João. A “Gasoline” é formada pelo peso dos cacilheiros que, ao saírem lotados do Barreiro com multidões que se ocupam em Lisboa, acabam por dar origem a ondas de “transbordo”, formando uma onda já célebre entre os locais. Naturalmente, com o regresso das pessoas a casa, a onda volta a formar-se, mas com diferente direcção.”

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