Depois de um lay day que teve muita acção nos arredores de Peniche, o MEO Rip Curl Pro Portugal arrancou nos Supertubos. As ondas, desta que é a 10ª etapa do Championship Tour de 2019, rondavam o metro e meio mas o vento não era o melhor e as condições apresentaram-se bastante difíceis de “arrancar” notas altas.

A primeira bateria foi vencida pelo surf explosivo de Willian Cardoso, enquanto que a dupla de San Clemente, Griffin Colapinto e Kolohe Andino, dominaram a bateria seguinte, empurrando Soli Bailey para a repescagem.

Frederico Morais estava na bateria seguinte e tinha pela frente dois surfistas de peso, Ítalo Ferreira e Yago Dora. A falta de secções para fazer o que Morais faz melhor, curvas de rail, foram fatais para a qualificação directa para o round 3 já que o surf mais rápido e progressivo destes surfistas brasileiros adequava-se melhor às condições. Frederico andou à procura de ondas com mais potencial e surfou bem as que apanhou, mas acabou por cair para o round 2.

Vasco Ribeiro tinha como adversários Filipe Toledo e Ezekiel Lau duas baterias mais tarde e foi o actual número dois do ranking, Toledo, quem abriu melhor, com um bom tubo para a esquerda onde pontuou 7.17. Vasco apanhou uma série de ondas com pouco potencial no início mas mostrou um surf muito poderoso e rápido. A sua melhor onda foi uma esquerda curta onde deu uma forte batida de backside na zona mais crítica para receber 5.33 pontos e voltar a um segundo lugar que tinha sido “roubado” por Ezekiel na onda anterior. O surfista de São João do Estoril ainda ameaçou o primeiro lugar com um longo tubo para a direita, mas não havia saída e a situação não mudou mais.

Depois foi a vez de Miguel Blanco defrontar dois goofies que chegaram às fases finais no ano passado, Joan Duru e Gabriel Medina. Foi uma bateria com notas fracas na primeira metade, começando com a liderança do francês. Medina caiu muito no início mas, como já se esperava, foi crescendo ao longo da bateria e quando acertou um aéreo reverse de backside muito alto passou para a frente e não saiu mais da liderança. Blanco esteve sempre muito próximo de Joan, com um par de notas de três pontos, até que o francês melhorou o seu back up e deixou a precisar de 5.17 a menos de 10 minutos do fim. Miguel continuou à caça de uma nota mas não encontrou ondas com potencial, juntando-se assim a Frederico Morais no round 2 da prova.

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