O último dia do Fiji Women’s Pro voltou para Cloudbreak e quando terminou a última bateria da prova o rumo da disputa pelo título tinha sido bastante afectado.
As ondas passavam os dois metros e apesar de à primeira vista as condições parecem perfeitas na verdade estavam muito difíceis de surfar. O primeiro heat foi um dos mais importantes da etapa pois garantia que uma das “crónicas” top4 iria ficar pelo round 3. Tyler Wright parecia estar mais “solta” e à vontade no pico mas ao longo da bateria Sally Fitzgibbons foi “crescendo” e virou o resultado, passando assim para os quartos de final.
Já nessa fase Carissa Moore e Dimity Stoyle protagonizaram um dos piores heats do campeonato. Não que tenham surfado mal mas todas as suas ondas tinham pouco potencial e o heat foi decidido com notas de 3 pontos. Dimity, graças a algumas rasgadas tinha uma onda de 3 pontos e uma de 3.83, deixando Carissa a precisar de 3.17 nos últimos segundos. A líder do ranking ainda apanhou uma onda perto do fim e deu duas rasgadas mas não com força suficiente para conseguir mais do que a nota de 3.03, e assim perdeu o heat.
A porta ficou aberta para Stephanie Gilmore e Sally Fitzgibbons diminuírem a diferença entre elas e a número um do ranking, e ambas aproveitaram bem a oportunidade. Depois de derrotaram Dimity Stoyle e Malia Manuel com alguma facilidade encontraram-se na final.
A final também foi um heat muito fraco, com as duas australianas a encontrarem dificuldades em descobrir ondas com parede. Sally foi quem encontrou uma onda com mais potencial e “soltou” algumas rasgadas fortes, vencendo assim a sua segunda final consecutiva.
Com o resultado Fitzgibbons manteve-se no segundo lugar no ranking, mas agora está a apenas 1.500 pontos de Carissa Moore. De seguida está Stephanie Gilmore que tem de “limpar” um mau resultado (13º lugar) para se chegar mais perto do topo.
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