Na história deste evento, este terceiro dia da edição de 2016 do Billabong Pro Tahiti foi o dia em que se viu as manobras desempenharem, pela primeira vez, um papel decisor durante um round inteiro!

Os tubos do dia anterior simplesmente não existiam. O melhor tubo deste dia talvez tenha roçado um de ontem e por isso vimos, pela primeira vez, as manobras desempenharem um papel crucial – principalmente se tivermos em conta que estávamos no round 2 – num local conhecido e escolhido pelos seus tubos incríveis.

Quem aceitou a incontralável vontade da Natureza foi quem melhor se adaptou! Houve surfistas que ainda tentaram esperar pelo tubo mas rapidamente, ou não, perberam que a estratégia era manobras e caso viesse uma mágica no heat – leia-se uma onda tubular – então não a desperdicariam mas os tubos que Teahupoo oferecia eram facilmente equiparáveis, em termos de nota, a uma onda com duas manobras bem power e uma terceira menos expressiva mas na perigosa secção do inside. E foi assim o dia todo!

Talvez o único heat que tenha fugido um pouco, mas muito pouco, tenha sido mesmo o primeiro que era crucial para o camisola amarela do WT, Matt Wilkinson. Matt trocou “galhardetes” tubulares com o local e wildcard Hira Teriinatoofa mas o australiano acabou por levar a melhor e continuar assim na sua extraordinária e inesperada campanha para o título mundial.

O camisola amarelo foi, juntamente com o seu adversário, o local Hira Terinatoofa, quem teve o heat em condições mais parecidas com a que se espera de Teahupoo.

O camisola amarelo foi, juntamente com o seu adversário, o local Hira Terinatoofa, quem teve o heat em condições mais parecidas com a que se espera de Teahupoo.

Alex Ribeiro eliminou De Sousa; o local Bourez, assim como Toledo uns heats mais tarde, dizimaram as suas pranchas ao verem-se eliminados por Alex Ribeiro e Jadson André, respectivamente, e Wilson e Callinan desempenhavam o heat mais emocionates do dia com a vitória magra do primeiro.

Matt Bating e Alejo Muniz seguiram a fórmula de Wilson e dizimaram completamente os lips de Teahupoo com explosões de água num backside attack vertical, com tail a rodar e lequadas de água no ar que definem power surf da melhor forma! Caio Ibelli e Wiggolly Dantas foram as vitimas, tal como Freestone sucumbiu perante a experiência de Parko que apanhou as duas melhores ondas de um heat muito lento uma atrás da outra e as duas sem prioridade.

Joel Parkinson aproveitou a sua experiência em Teahupoo para fazer o seu score em duas ondas seguindas e ambas sem prioridade.

Joel Parkinson aproveitou a sua experiência em Teahupoo para fazer o seu score em duas ondas seguindas e ambas sem prioridade.

Os últimos quatro heats do round foram, como esperado, decididos com manobras e alguns tubos que dificilmente valiam mais do que um 5 pontos. Josh Kerr, Nat Young, Dusty Payne e o rookie Kanoa Igarashi eliminavam Stu Kennedy, Davey Cathels, Conner Coffin e Miguel Pupo.

Segundo Kierren Perrow, é 90% certo que o Billabong Pro Tahiti voltará a estar ON esta noite (a partir das 18:30 em Portugal) pois esperava-se um swell novo e maior. Já sabes que podes assistir a tudo ao vivo AQUI, e os heats do round 3 são os seguintes:

Round 3 | Billabong Pro Tahiti
Heat 1: Italo Ferreira x Keany Asing
Heat 2: Kolohe Andino x Adam Melling
Heat 3: Jordy Smith x Matt Banting
Heat 4: Adrian Buchan x Alejo Muniz
Heat 5: Nat Young x Kelly Slater
Heat 6: Matt Wilkinson x Bruno Santos
Heat 7: John John Florence x Alex Ribeiro
Heat 8: Josh Kerr x Dusty Payne
Heat 9: Sebastien Zietz x Jadson Andre
Heat 10: Julian Wilson x Jeremy Flores
Heat 11: Joel Parkinson x Kanoa Igarashi
Heat 12: Gabriel Medina x Kai Otton

 

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