A disputa pelo título mundial de 2013 está a ser uma das mais equilibradas de sempre pois surfistas como Kelly Slater, Joel Parkinson, Jordy Smith, Adriano de Souza, Taj Burrow e, claro, Mick Fanning, andaram taco a taco no ranking durante vários meses. Até que, mais uma vez, Mick Fanning destacou-se da “concorrência” e disparou na liderança.

Chegado a Portugal este australiano tinha fortes possibilidades de garantir o título mas estava dependente também de resultados dos seus adversários. Quando Kelly Slater, que era o seu adversário mais próximo, perdeu no segundo round para o português Frederico Morais o seu percurso ficou mais fácil. Mesmo assim Mick precisava de fazer pelo menos um terceiro lugar para melhorar significativamente a sua posição. Tudo parecia estar a funcionar a seu favor pois Mick conseguiu derrotar o wildcard Jacob Willcox no round 3, e ainda bater John John Florence e Matt Wilkinson no round 4 para garantir uma vaga nos quartos de final.

Entretanto mais um candidato ao título ficou pelo caminho, Taj Burrow, que perdeu nos últimos segundos do seu heat do round 5 para Josh Kerr. Os três heats seguintes seriam bastante decisivos, Joel Parkinson ia no primeiro contra Julian Wilson, Mick Fanning no segundo contra Kai Otton e Jordy Smith no terceiro contra Nat Young.

Parkinson liderou quase toda a bateria contra Julian mas na última onda o vencedor desta etapa em 2012 quase virou o heat. Julian deu uma batida, duas rasgadas mas caiu um aéreo reverse. A nota ficou muito perto do que Wilson precisava, sendo que alguns júris até lhe davam a passagem, mas a média final não foi suficiente.

De seguida Mick Fanning enfrentava Kai Otton, um dos surfistas mais em forma do Moche Pro Portugal Presented by Rip Curl. Ao contrário do que se esperava Kai foi crescendo ao longo do heat, garantindo assim a liderança. No fim da bateria Fanning precisava de uma nota abaixo dos 7 pontos e apesar de ter baixado o requisito com uma direita bem surfada ficou a precisar de mais uma nota de 4.67, que nunca apareceu.

Assim a disputa passou automaticamente para o Havai, onde Kelly Slater e cia esperam Fanning para lutar por mais um título. O Moche Pro Portugal Presented by Rip Curl continua na água. Acompanha tudo em directo AQUI!

Comentários

3 comentários a “Fanning não garante o título mundial em Portugal”

  1. André Fraga diz:

    Se o Kelly vencer em Pipe, para ser campeão, Fanning pode chegar até que posição? Follow me @andreparko

    • ze manel diz:

      Se o Faning fizer pelo menos 3ª lugar, (meia-final), o Slater já foi (mesmo ganhando em Pipe). Mas, ainda falta o Parko, que se ganhar em peniche obriga o Faning a chegar pelo menos à final, isto claro se o parko ganhar em Pipe, “penso eu de que”.

      • ze maria diz:

        Vamos ao pontos: Slater se ganhar PIPE, faz no máximo 54.150 pontos p/o ranking (descontando os 2 piores). O Faning já tem neste momento (descontando os 2 piores) 47.900. Dá uma diferença de 6.250 pontos. Quer isto dizer que “basta” ao Faning fazer a semi-final p/ser champ. Caso o Slater faça 2º lugar, ao Faning chega a presença nos 4F. “penso eu de que”